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quinta-feira, outubro 02, 2008

Quais os efeitos colaterais dos esteróides - anabolizantes

EFEITOS COLATERAIS

Muitos efeitos colaterais de longo e curto prazo são relacionados com o uso de esteróides anabólicos. Efeitos colaterais, como calvície e acne, não são ameaças à vida, mas podem ser psicologicamente preocupantes, ao passo que a hipertrofia da próstata é uma conseqüência que não pode ser ignorada.
O fato é que os efeitos colaterais são relacionados, mas daí a admitir que, usando esteróides anabólicos você terá estes efeitos colaterais é o mesmo que assumir que não os utilizando você jamais terá estes problemas. Aposto que você tem um tio careca que jamais utilizou esteróides.
Alguns usuários de esteróides anabólicos parecem escapar dos efeitos colaterais, enquanto outros sofrem um ou mais desses efeitos. Tudo depende da predisposição genética, fato que a mídia normalmente não menciona.
O principal culpado pelos efeitos colaterais provocados pelo uso de esteróides anabólicos é um hormônio denominado Dihidrotestosterona (DHL). Este hormônio é convertido no corpo a partir da testosterona por uma enzima denominada de 5-alpha-redutase. Dentre os efeitos indesejáveis provocados por este componente estão:

1.1. CALVÍCIE

A Dihidrotestosterona faz com que o folículo capilar pare de crescer cabelo. Homens com tendência à calvície tem mais concentração de DHL e afinidade a androgênicos no folículo do cabelo. Como medida paliativa, algumas pessoas utilizam androgênicos tópicos como minoxidil e polysorbate 80, mas com pouco ou nenhum resultado para a maioria. Muito embora pareça que a persistência no uso destas substâncias seja o melhor. O resultado parece ser obtido com mais consistência após meses de aplicação contínua.

1.2. HIPERTROFIA PROSTÁTICA

Também observa-se que DHL tem importante papel no mecanismo de aumento prostático. Este problema acontece com homens de mais idade, nos quais naturalmente a quantidade de DHL é maior. Só nos Estados Unidos ocorrem aproximadamente 400.000 prostatectomias anuais. Isso é um problema sério para muitos homens. A solução para esse problema é uma classe de medicamento denominado de inibidor de alpha-redutase. Como o nome diz, este medicamento inibe a enzima que converte a testosterona em DHL. Uma dessas drogas, comercialmente disponível, denomina-se Proscar. Infelizmente, essa droga pode ocasionar efeitos colaterais, como impotência, perda de interesse sexual e dores de cabeça em um número pequeno de pessoas. Você arrisca?



1.3. ACNE

A DHL também se relaciona com a formação de acne por fazer com que a glândula sebácea produza mais óleo, combinando isso com bactérias do ar, pele seca e outros, forma-se a acne. Como medida paliativa, podem-se utilizar remédios tópicos como retin-A, mas com a desvantagem de ocasionar vermelhidão na pele.


Os esteróides variam quanto a sua tendência em se converter em DHL. Drogas ricas em andrógenos, tais como metandrostenolone (Dianabol) e oximetolona (Hemogenim), tendem a se converter rapidamente em DHL, enquanto drogas como oxandrolone (Anavar) e decanoato de nandrolona (Deca-Durabolim), não se convertem em DHL facilmente, não tendo dessa forma efeito pronunciado em relação à perda de cabelo, à acne e ao aumento da próstata.
Outros efeitos colaterais não necessariamente vinculados à produção de DHL podem também ocorrer.

1.4. AGRESSIVIDADE

Este é um efeito bastante comum. Apesar de ter um lado positivo na academia durante treinamento, a agressividade pode ocasionar sérios problemas sociais, como perda de controle no trato com problemas triviais diários que fazem parte da vida de todos nós, podendo também ocasionar alienação e distanciamento daqueles que nos deveriam ser caros, os familiares, os amigos e os colegas de trabalho. Novamente são os esteróides mais androgênicos que causam este efeito mais acentuado. Se um atleta é mais maduro emocionalmente, terá meio caminho andado para controlar estes efeitos ou para decidir por uma droga menos androgênica.

1.5. HIPERTENSÃO

Ocorre que alguns esteróides tendem a reter água em várias partes do organismo, inclusive no sangue, fazendo com que este aumente de volume e, em conseqüência, de pressão. Os sintomas mais comuns da hipertensão são dores de cabeça, insônia e dificuldade respiratória. Esta pode também ser uma doença silenciosa, sem manifestações evidentes, o que a torna ainda mais perigosa. Dessa forma, o atleta sob o uso de esteróides deve medir a sua pressão arterial regularmente. Normalmente, a pressão limite é de 130/90 sistólica e diastólica, respectivamente, mas são necessárias algumas correções, dependendo da idade, sexo, diâmetro do braço etc, por isso só deve ser medida e interpretada por um médico. Sódio é elemento agravante, de forma que deve ser limitado na dieta por usuários de esteróides. Drogas como Dyaside, Catapres e Lasix são utilizadas no tratamento da hipertensão, mas são administradas exclusivamente com controle médico.

1.6. LIMITAÇÃO DO CRESCIMENTO

Alguns esteróides, se utilizados por longo período ou em grande quantidade, têm como efeito colateral o fechamento prematuro dos discos de crescimento localizados nas epífises ósseas. Certamente este não é um problema para usuários maduros, mas uma preocupação para os mais jovens, ainda em crescimento. Para esse problema, a única solução é acompanhar a administração de esteróides com estudos radiográficos periódicos para verificar se está havendo interferência no crescimento linear.

1.7. AUMENTO DO COLESTEROL

Os esteróides muito freqüentemente têm como efeito o aumento de LDL (mau colesterol) e a diminuição de HDL (bom colesterol). O aumento de LDL ocasiona o depósito de gordura nas artérias, aumentando o risco de enfarte e derrame. O aumento de colesterol plasmático normalmente retorna ao normal após ter cessado o ciclo de esteróides. Limitar o consumo de gorduras saturadas e a realização de atividades aeróbicas são recomendações úteis para este caso.

1.8. VIRILIZAÇÃO EM MULHERES

Pode ocorrer efeitos como crescimento de pêlos na face, engrossamento da voz, hipertrofia do clitóris e amenorréia. Para este caso a escolha de esteróides com baixo componente androgênico é o melhor, muito embora estes efeitos reduzam-se ou desapareçam com o fim do ciclo de esteróides.

1.9. GINECOMASTIA

Coloquialmente referida como “teta de cadela”, a ginecomastia é uma manifestação caracterizada por excessivo desenvolvimento dos mamilos em indivíduos do sexo masculino. Pode ocorrer em um ou em ambos os peitorais; usualmente, manifesta-se por uma coceira persistente e o aparecimento de um nódulo logo abaixo do mamilo. A ginecomastia normalmente aparece em 3 fases distintas da vida. Aproximadamente 60 a 90 % de bebês recém-nascidos apresentam uma pequena ginecomastia devido à presença de estrógenos na placenta da mãe. Neste caso, a hipertrofia do mamilo, normalmente, desaparece em algumas semanas. Muitos casos também se manifestam em adolescentes de 10 a 14 anos. Ocorre que em adolescentes, às vezes, a produção de estrógenos processa-se mais rápido do que a produção de testosterona, salientando-se assim caracteres femininos. E por último é a incidência de ginecomastia em homens da terceira idade que passam a converter estrógenos a partir da testosterona através de um processo denominado de aromatização. Esta hipertrofia normalmente não é cancerosa mas deve ser evitada.
A ginecomastia também pode ser desenvolvida por usuários de esteróides anabólicos, especialmente por aqueles que utilizam esteróides mais androgênicos. Ocorre que estes são os mais suscetíveis à aromatização e a ginecomastia é um dos efeitos da aromatização. Às vezes, este processo é tão saliente que o nódulo formado abaixo do mamilo começa a atrair qualquer gordura existente em volta, aumentando ainda mais a saliência.
A melhor forma de tratar a ginecomastia é evitar que ela apareça. Citrato de tamoxifeno (Nolvadex) é um antagonista de estrógenos que trabalha bloqueando os receptores de estrógenos, sendo o medicamento mais usado entre os usuários de esteróides anabólicos. O citrato de tamoxifeno é usado principalmente para tratar câncer de mama em mulheres. Este medicamento pode causar a redução parcial da ginecomastia. Como lado negativo, o uso de Nolvadex vem sendo relacionado com o desenvolvimento de câncer de fígado e uterino em mulheres que se servem dele por longo período.
A melhor forma de evitar a ginecomastia é não utilizar esteróides anabólicos, mas, se isto for inevitável, o melhor é utilizar aqueles que pouco aromatizam, ou seja, os menos androgênicos. Em caso de persistência, a ginecomastia pode ser removida cirurgicamente por um bom cirurgião plástico.

1.10. DOR DE CABEÇA

Também ocasionada pelos esteróides mais androgênicos, é um dos efeitos da elevação da pressão arterial. Limitar o uso de esteróides altamente androgênicos e controlar a pressão arterial é a principal medida. O uso de H.C.G. (gonadotrofina coriônica humana) também pode ocasionar ligeira enxaqueca.

1.11. IMPOTÊNCIA E ESTERILIDADE

No início de um ciclo de esteróide, normalmente o homem passa por um período de excitação sexual com o aumento na freqüência de ereções. Porém, este efeito tem duração de algumas semanas, revertendo-se gradualmente para a perda de interesse sexual. Esta redução de libido sexual é resultado do cessamento ou redução na produção natural de testosterona devido à elevação excessiva de testosterona no corpo, proveniente da administração de esteróides anabólicos. Qualquer sintoma de impotência é temporário e cessa à medida que o esteróide deixa de ser administrado.
Atletas que fazem ciclos de esteróides muito longos, periodicamente administram HCG (gonadotrofina coriônica humana) em intervalos regulares, usualmente a cada 6 semanas. Neste caso, o HCG estimula os testículos a produzir testosterona natural, evitando assim os sintomas relacionados.
O HCG também é utilizado no final do ciclo de esteróides para acelerar a volta da produção natural de testosterona e muitas vezes para reduzir o intervalo entre ciclos de esteróides.

1.12. INSÔNIA

Os esteróides têm efeito estimulante no sistema nervoso central, o que pode provocar insônia. Para evitar o problema, os esteróides orais só devem ser administrados 6 horas antes de ir dormir e os injetáveis logo ao acordar. O efeito também desaparece com a interrupção da administração.



1.13. HEPATOTOXIDADE

Quase todos os esteróides causam lesão no fígado, sendo que os 17 alpha-alquelados são os mais tóxicos pela dificuldade de processamento. A maior parte das lesões promovidas no fígado são reversíveis tão logo o uso do medicamento seja interrompido. Porém, efeitos mais sérios como icterícia somatizada pelo amarelamento da pele, das unhas e branco dos olhos é um sinal para imediata interrupção do medicamento e procura de orientação médica para monitoração das funções hepáticas. Acredita-se que o uso de “evening primrose oil” reduz a lesão hepática por repor no fígado ácidos graxos depletados pelos 17 alpha-alquelados. Os outros hepatoprotetores têm eficiência ainda duvidosa.

1.14. PROBLEMAS DE TENDÕES E LIGAMENTOS

Sob o efeito de esteróides anabólicos o músculo se trona mais forte pelo aumento no tamanho das fibras musculares e pela maior retenção de fluidos. Ocorre que muitas vezes esse aumento de força é desproporcional à capacidade de adaptação dos tendões e ligamentos (terminações que conectam o músculo ao osso) que têm este processo mais lento. Em decorrência disso, muitos atletas experimentam inflamações, inchaço e até ruptura de tendões e ligamentos. A única forma de evitar este problema, que pode retirá-lo do cenário por semanas ou meses, é obter ganhos progressivos e incluir periodicamente exercícios de alta repetição em seu treinamento com o objetivo de fortalecer os tendões.

Estes são alguns dos efeitos colaterais mais comuns. De novo, a melhor forma de evitá-los é não utilizar esteróides anabólicos ou, se os utilizar, procurar monitoração médica para que estes efeitos sejam minimizados.

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